Preparada para ir viajar para a minha querida Barcelona, mala de mão para um fim-de-semana de despedida de solteira de uma grande amiga de infância…
O aeroporto de Lisboa caótico, eu já de nervoso miúdinho a pensar que ou a fila para a segurança andava, ou quem não andava para Barcelona era eu!
Chego à minha vez e vejo a segurança mandar-se feita louca para a minha mini pochete onde trago sempre os documentos, o bilhete de avião, a carteira, o meu pêndulo e um baralho de cartas ciganas… Por momentos penso que me esqueci de tirar a bolsinha das emergência (onde trago sempre a minha navalha da merenda) e dirijo-me para ela a perguntar se precisa de alguma coisa.
Não me responde.
O colega continua a insistir não é aí, é ali, não não, para ali!
Danada pergunto mais segura “Mas há algum problema?!” o segurança do raio-x começa a rir e diz à colega “Não é aí!” e ela agarra-se ao meu casaco (note-se que este nem bolsos tinha) e o colega começa-se a rir e diz!
“Brincadeira!”
Ela começa a mandar vir, e os senhores à minha frente (cuja bagagem não tinha sido brutalmente violada) começam a brincar dizendo haja alegria no trabalho!
A segurança responde dizendo que o colega em vez de olhar para o raio-x, não via nada e punha-se com aquele.
Ao que ele entredentes diz “Eu?!Eu vi muito bem, tu é que revistaste uma mala e não viste todo um kit do oculto!”
(Pelos vistos a brincadeira, era apenas uma forma indirecta (e não discreta) para lhe chamar a atenção a ela para o meu baralho e o meu pêndulo… A próxima vez já sei, levo a bagagem de mão no caldeirão, para ser mais fácil a indirecta!)