Brincadeiras e piadas de Jaime à parte, estou apaixonada pela ilha de S. Miguel, o verde, o cuidado com que tudo está arranjado, a beleza, a simplicidade e a história. Encontrei uma ilha pacata, tranquila, com habitantes muito brincalhões… Em todas as lojas ouvia uma piada, em todos os restaurantes vi um sorriso…
O primeiro dia foi para conhecer o Parque Terra Nostra, as suas piscinas de água especial, a sua botânica, e, no final, refastelar-nos com o belo do cozido das Furnas, porque ferias, não são férias sem comer e beber e comer e beber e voltar a comer e a beber…
O Vale das Furnas é, na realidade, a cratera de um vulcão que adormeceu em 1630. Desde então, que tem servido de abrigo à Vila de Furnas e ao Parque Terra Nostra. Este parque possui vegetação de vários pontos do planeta, começou a ser cultivado no século XVIII por um comerciante americano e em 1848 foi adquirido pelo Visconde da Praia que aumentou o Jardim em 2 hectares, o parque foi crescendo até aos tempos de hoje. E para manter este maravilhoso jardim são precisos 32 jardineiros, tive a oportunidade de ver de perto o trabalho que fazem, com certeza que se cá vivesse iria passar muito tempo sentada a ler ali!
Aberto o apetite para o almoço fomos ao cosido… Primeiro ver retirar a nossa panela, sim porque a panela estava a cozinhar numa cratera no solo e depois ir para o restaurante provar a tão famosa iguaria! A panela é forrada com couve e os ingredientes são colocados às camadas. Confesso que estava delicioso, mas comer todo aquele prato foi algo ambicioso que o meu estômago não conseguiu concluir!
O Diário de uma Despenteada 