Após ouvir as duas versões vindas de Organizações distintas e com dimensões muito diferentes sobre o retorno de uma página de uma rede social concluí que tudo depende de como se trabalha um utilizador e do que se lhe pede. Cada vez mais esta rede trás um sem fim de pedidos de ajuda, seja adoção de animais seja pedido de dinheiro, alimentos, etc. O que é certo é que quanto mais pedimos menos temos.
Uma página de uma organização não deve ser apenas utilizada para pedir, não, uma página de uma organização tem que praticar uma cultura de transmissão de conhecimento, de transparência, de atividade e acima de tudo de resposta imediata. As pessoas podem até simpatizar com a causa, e querer ajudar, mas se cada vez que visitem a página virem um pedido de ajuda, vão cansar-se, porque estarão sempre a partilhar o mesmo tipo de mensagem. E acredite, pode resultar com a adopção de animais, não resulta com um constante pedido de doações.
O seu utilizador é o seu principal publicitário, é ele que vai partilhar os conteúdos, é ele que vai chamar pessoas a gostar da página, é ele que vai encontrar o dador! Por isso mime-o! Dê-lhe conteúdo de interesse, partilhe histórias de sucesso da sua instituição, responda-lhe o mais prontamente possível. Você apenas publica conteúdos na página, quem decide se se tornarão virais é o seu leitor. Só depois de trabalhar a relação com o utilizador é que poderá começar a ‘pedir’.
Atingir um conteúdo viral é óptimo para a sua organização, mas infelizmente não é assim tão fácil gerá-lo, por isso se quer conseguir chegar mais longe, cultive o seu alcance orgânico. E pode começá-lo com os voluntários, eles são os melhores embaixadores que uma Organização pode ter, eles têm orgulho do tempo que doam à causa, e por isso vão começar de imediato a propaganda. Contudo, convém terem resultados para mostrar e não, apenas necessidades.
O Facebook tem-se tornado numa forma mais económica de fazer apelos, contudo o sucesso do seu apelo irá traduzir-se na relação que tem com os seus utilizadores.