Todas as manhãs fazia as prostrações e a minha vida seguia um caminho e a do Monge outro.
Mais tarde gostava de visitá-lo na cozinha.
A história dele de vida é impressionante. Tem filhos, esteve preso e de repente conheceu o seu caminho para não mais voltar. Era bruto na maneira de ser, mas tinha um coração enorme. Mais do que o estômago os seus pratos alimentavam almas.
#2
Estavas preocupado com o almoço e o receber, parecias sentir a minha fome e a tentar respeitar os timings… A conversa surgiu, falaste-me das capas e das energias… Como era importante sabermos ler as energias, o sentir e o buscar o ‘eu’ interior. O teu conhecimento externo era pouco, não conhecias o mundo lá fora, mas cá dentro partilhaste a tua experiências e salientas-te a importância do sossego, do sentir, do perceber e saborear. Do stress, da confusão, das pessoas que se esqueciam delas próprias de tão importadas que estavam com coisa nenhuma.
“Estan todos de ojos cerrados! no miran, no sienten, no vivem’.