Daquelas leituras por planear, mas quando chegou ao site da Bertrand alguém dizia nos comentários que quem gosta dos romances de Gilian Flynn iria adorar este, três cliques depois estava a caminho de minha casa.
Intruso de Tana French, foi eleito Livro do Ano pelo New York Times e o Washington Post, foi vencedor do prémio Crime Fiction Book of the Year (Irish Book Awards), finalista de Goodreads Best Books Crime Thriller of 2016 e nomeado para o CWA Dagger in the Library and Gold Dagger 2017. Por isso as expetativas estavam lá em cima.
Com um início lento, mas que rapidamente dá a volta, fez-me logo ficar presa à narrativa… Uma jovem é morta em casa, não havendo sinais de arrombamento e uma mesa posta para um jantar a dois, a primeira suposição será um crime de violência doméstica. No entanto algo não bate certo. A detetive Antoinette Conway tem a leve sensação que conhece a jovem de algum lado e de facto o seu instinto não está de todo errado. A partir daí o resto são enigmas e puzzles por desvendar e montar. Uma coisa garanto nem tudo o que parece é.
Um triller emocionante que nos deixa agarrados, sem perceber logo o que se passa, uma leitura fácil, ritmada que nos surpreende até à última página.
Na minha opinião as próprias personagens dos detetives podiam ter direito a mais algumas investigações, pois sinto que não conhecemos tudo nelas neste livro, ainda têm muito mais para dar, nas suas investigações, na sua vida pessoal, na sua carreira profissional.
Este foi o meu primeiro livro de Tana French, mas de certo não será o último.
Quanto a vós, querem saber quem matou a jovem desconhecida? Estão a um clique de distância https://www.bertrand.pt/livro/intruso-tana-french/24026037?a_aid=5ea6a70cc1acc.