A verdade sobre o Caso de Harry Quebert, uma viagem no tempo.

Posso afirmar que Jöel Dicker é o meu novo autor de eleição, foram apenas dois livros, mas estou totalmente conquistada.

Demorei uma semana a ler “A verdade sobre o Caso de Harry Quebert” de Jöel Dicker e se me deixassem ainda era mais rápido. (Mas o jantar e a limpeza não se fazem sozinhos 😂)

Em 1975, Nola, uma menina de 15 anos, desaparece misteriosamente. 30 anos depois o seu corpo é descoberto junto à casa do escritor Harry Quebert e é a partir daí que partimos à descoberta do seu criminoso. Enquanto isso o discípulo de Haary, Mark , debate-se com a falta de inspiração.

Pessoalmente, no meio disto tudo, a minha personagem preferida é a mãe de Mark. No meio de uma narrativa pesada, cheia de suspense, os telefonemas dela deixavam-me em lágrimas de riso. Até Ele Mesmo ouviu as passagens da mãe e soltou umas belas gargalhadas.

O livro que Mark acaba por escrever tem o mesmo nome daquele que estamos a ler, e a fidelidade à narrativa é tanta que Jöel termina o livro como se fosse Mark que o tivesse acabado de escrever. Incluindo nos seus agradecimentos finais o bibliotecário da história.

Há medida que vou lendo os livros de Jöel vou-me apercebendo que o seu compromisso com as personagens é tão grande que as torna reais. Dando-lhes um final com dignidade e sem pontas soltas, como fosse um actor que se despede daquela “pele” no final de cada projeto.

O que acontece a Harry? Podem descobrir aqui 🙂