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Mistério em Nine Elms, Robert Bryndza

Dizem por aí que o Robert Bryndza já tinha lançado outra série de thrillers, mas eu ainda não a li. No entanto, posso afirmar que depois desta intensa leitura, os vou colocar na minha wishlist. O Mistério em Nine Elms, foi uma experiência que teve tanto de cativante como de diferente.

Os primeiros capítulos levam-nos a uma sensação de “já?! e agora que vão dizer nas restantes 200 páginas? O tipo já está preso!”, claro que tudo isto foi pensado ao pormenor e os capítulos seguintes não são ocasionais, brindando-nos com uma história intensa. Gosto de como os primeiros tempos da narrativa são pautados com flashbacks, à medida que a história se apresenta anos mais tarde.

As personagens evoluem com a leitura e com isso também o nosso conhecimento sobre elas. O desenrolar da ação é tão ritmado que as pistas deixadas pelo caminho são quase nulas, confesso que a única pista mais escondida que encontrei no livro foi uma pequena frase perdida ali pelo meio. – Respirem que não vou começar a dar spoilers por aqui.

Agora que falam nisso, se calhar partilhava um pouco da história para quem ainda nem a sinopse leu. Em O Mistério de Nine Elms, conhecemos Kate, uma jovem detetive da polícia londrina, com um futuro promissor. Ela foi a responsável pela captura de um assassino em série que operava na região norte de Nine Elms. No entanto, a sua maior vitória foi, também, o fim da sua carreira. 15 anos depois conhecemos outra Kate, reformada da vida policial, leva uma vida pacata apesar dos segredos e traumas que guarda. Até ao dia em que tudo muda com um simples e-mail.

O mistério é de facto a palavra de ordem para caracterizar o livro – ou não estivesse mesmo escrito na capa – mas este não se torna aborrecido. Não perceber logo tudo, ajuda-nos a ficar presos na história, a querer saborear cada momento e sobretudo a desejar que haja mais para além deste livro.

Espero que este seja o primeiro de mais uma serie de thrillers inteligentes, quero saber como a vida de Kate Marshall continua e se há espaço para romance – quero pensar que sim!

Obrigada à Alma Livros, esta foi a companhia perfeita do fim-de-semana.

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