É o segundo livro que leio do Robert Bryndza, confesso-me, cada vez mais apaixonada pelo autor. Depois do Mistério em Nine Elms, fiquei presa na história de Kate, tanto que até ao meio deste segundo livro, dizia que o primeiro era o meu preferido.
E porquê? – perguntam vocês
Por causa das descrições, achei que eram muito brutas, por isso as primeiras abordagens foram um pouco difíceis. O choque inicial (confesso) foi forte. Mas antes da noite chegar, tudo passou, como o nevoeiro enigmático da história. Desconfio que foi isso mesmo que não vi mais longe, nos primeiros capítulos.
Em A noite está a chegar, Kate tropeça num mistério. Tropeça literalmente, uma vez que ela encontra o corpo durante um mergulho com o filho.
Um inspetor da polícia estranho, que parece nutrir pouco respeito pela antiga profissão de Kate, uma mãe que não acredita que a morte do filho tenha sido acidental e uma autópsia feita à velocidade da luz, são as primeiras pistas de que um grande segredo se esconde no horizonte.
Pelo meio temos os ataques de bridezilla da irmã de Tristan, o que se por um lado nos oferece alguns sorrisos, por outro faz-nos querer entrar no livro e dar-lhe um bom par de estalos.
No avançar da história Kate começa a perceber que este homicídio poderá pertencer a algo maio. Pois poderá estar relacionado com o desaparecimento de uma nova professora da Universidade e tantas outras pessoas que ao longo dos anos simplesmente se evaporaram sem deixar rasto.
Neste ponto, além de Kate e Tristan estarem a anos de luz do assassínio, quem os rodeia parece, também estar contra eles. Algo mais se esconde em Shadow Sands, algo que muita gente não quer que se descubra.
Para mim o climax da história foi mesmo no final, quando Kate, finalmente, percebe que está na hora de mudar. Para onde e porquê, passem por aqui e leiam a história toda.