Esta foi uma daquelas obras recomendadas pelo mano leitor, o que quer sempre dizer que vou parar a livros menos comerciais.
Sugestões que aceito sempre de bom grado, uma vez que me levam a alargar horizontes. O livro sagrado da FACTOLOGIA não foi excepção à regra.
O livro de Rui Zink apresenta-se como o romance que vai responder à mais crucial questão do século XXI: o futuro vai ser bem ao mal passado?
Ao início confesso que fiquei confusa, precisei de parar um pouco a leitura, ganhar alguma distância para voltar ao livro, acho que estava quase tão confusa sobre os acontecimentos quanto o próprio personagem principal.
Quando voltei à história foi completamente diferente, o ritmo simplesmente surgiu e fui acompanhando toda a jornada da personagem pela seita da factologia. Uma ciência que apenas aceita os factos, não lhes procura um duplo significado ou outra coisa qualquer. As coisas acontecem, aceitem-as.
Já no final do livro acabei a tentar interpretar o romance, a lição que se apresentava ali, aliás o óbvio, as coisas vão sempre acontecer, cabe a nós aceitar ou resignar. Curiosamente dei por mim a achar que o livro me ‘puxava’ as orelhas e me fazia uma chamada de atenção. Como se no meio disto tudo, eu própria estivesse preparada para pertencer à seita.
O sagrado livro da FACTOLOGIA é uma daquelas obras que não podemos deixar de ler, não só porque tem uma história única e curiosa, mas também porque foi escrita por um autor português.
Com o confinamento quase a acabar e as promoções exclusivas que vêm na Bertrand Online na segunda-feira (16/03) aproveitem para levar este menino para casa.