Apaixonei-me pela autora graças ao livro “A outra Mulher”, por isso quando li a sinopse da Verdade Escondida soube este seria o próximo.
A Verdade Escondida de Mary Kubica, transporta-nos para as ruas desertas do mistério e deixa-nos ficar por lá até quase aos últimos momentos.
Vamos começar pela apresentação da história: Quinn acredita que tem a colega de casa perfeita. Esther puxa por ela, alimenta-a, sabe tudo da sua vida, apoia-a a 100%. Por isso quando esta desaparece, Quinn percebe que nada sabe sobre ela. A Verdade Escondida faz-nos acompanhar Quinn na sua busca pelo paradeiro de Esther, pelo caminho tropeçamos no seu ‘fraquinho’ amoroso, que a vai ajudar nesta aventura.
Um início que não me cativou no imediato, senti tudo muito vago, muitas reflexões perdidas. Com o avançar da leitura fui começando a criar empatia com as personagens, sobretudo por Quinn, pela sua deriva na própria vida. Paralelamente à história destas colegas de casa, temos Alex.
Alex é um jovem, filho de um lar desfeito, que trabalha num restaurante de forma a trazer sustento para si e para o pai (o bêbedo da terra). Um dia, uma bela e misteriosa jovem entra no restaurante, fazendo com que se apaixone de imediato. Ao longo das páginas vamos vendo o interesse aumentar, ao ponto de começar a tentar saber mais sobre ela e, porque é que todos os dias se senta na mesma cadeira e olha para o mesmo local durante horas.
Neste cenário todas as teorias são possíveis, desde a mais óbvia (que não posso revelar aqui), mas que quem começar a ler sabe do que digo, à mais maluca. No entanto, posso dizer que – no meu caso – nenhuma estava correcta. Deve ter sido dos poucos livros do género que li e não consegui acertar numa única coisa.
Confesso que no final também houve um pequeno pormenor que não me encantou assim tanto, creio que foi um pouco rebuscado e desnecessário para a história, mas a autora lá teve as suas razões. No final o balanço foi muito positivo, uma leitura pacata, com surpresas e com muito espaço para teorias da conspiração.
Livro disponível nos sítios do costume:
O Diário de uma Despenteada 