Fã da rubrica “Extremamente Desagradável” da Rádio Renascença, tinha que ler o livro escrito por esta pessoa tão simpática. Sim, a Joana – lá bem, no fundo – é uma pessoa super simpática e otimista. Aliás, este livro é a representação desse otimismo.
Claro que para esta leitura parti com alguns erros de principiante:
1º Expetativas – nas leituras, como na vida, não se deve ter grandes expetativas, se não vai dar asneira. Algo que aconteceu aqui, eu estava cheia de grandes planos para este livro, e assim que não começou a corresponder, deu – de imediato – sarilho. Porque se ao começar parecia estar a ouvir a voz da Joana a ler-me o livro, a meio já não a podia ouvir. 😂
2° Comprar o livro pela capa – foi também pela autora, mas ainda assim podia ter aberto o livro antes de comprar. Se calhar se o tivesse aberto ia perceber que aquele tipo de letra, não é prazeroso aos olhos.
Como já devem ter percebido, apesar de grande fã da senhora, o seu livro não foi algo que tenha adorado. Começando pela de dificuldade de leitura proporcionada pelo tipo de letra – atenção que tenho óculos novos por isso não foi da miopia e astigmatismo. Passando pelos momentos de tentativa falhada de piada e finalizando com o facto de achar que esta seria a última coca cola do deserto.
Houve várias coisas que aprendi sobre isto, como por exemplo baixar sempre as expetativas quanto a livros, ser desnecessário ter medo da morte e fugir de frases feitas. Ah e desistir da busca pelo meu Eu Interior. Até porque tal daria comigo numa viagem espetacular até Espanha.
No final dou três estrelas em cinco. Está bem escrito, é leve, divertido (às vezes) e com conselhos bastante (in) úteis.
Recomendo a leitura sem expetativas, se as tiverem vão ler outra coisa primeiro. Tipo Margarida Rebelo Pinto!