Eu sei que este é o 11º livro da série Harry Hole, mas na realidade foi o primeiro livro que li do autor.
Há muito que tinha curiosidade em ler este autor, no entanto quando percebi que a série Harry Hole tinha já imensos livros editados confesso que fiquei desmotivada. Como sempre as estrelas alinharam-se e quiseram que fosse o livro do mês de outubro no The Killer Book Club.
Para começar devo admitir que apesar de começar no meio da série, não me faltaram informações para ler o livro. Percebe-se perfeitamente, mas fiquei muito curiosa em ler os livros que estão para trás para saber mais sobre o passado e a evolução das personagens principais. Algo que irei fazer, e certamente do primeiro para o décimo (só para ser uma menina obediente). Embora o próximo livro prometa (muito) em relação aos pontos em que ficaram as vidas dos inspetores.
Gostei do livro, o tipo de intriga é interessante e a história cativante. Confesso que ao início me fez um pouco de confusão ser dada a conhecer a identidade do assassino tão cedo na narrativa, mas no final tudo fez sentido.
A narrativa dá imenso espaço para teorias sobre o assassino e a própria evolução das personagens, deixa-nos pistas em aberto, creio que propositalmente para batermos com a cabeça na parede a meio do livro. Sobre o assassino aquela hipotese chegou a passar-me pela cabeça, mas rapidamente a coloquei de lado, até perceber que afinal não estava tão tótó de todo.
Sobre o livro, achei as notas de tradução muito extensas, algumas mesmo dispensáveis, sobretudo quando a seguir tínhamos expressões em norueguês que não tinha nota.
O Diário de uma Despenteada 