A capa anunciava o thriller imperdível do ano e de facto não ficou aquém das expectativas. Não conhecia a autora, mas a sinopse do livro cativou-me no primeiro instante.
Greenwich Park começa por falar da vida perfeita de Helen, que (como todos sabemos) não pode ser assim tão feita, caso contrário não tínhamos história.
Helen está grávida do primeiro filho, tem a seu lado o marido perfeito e o irmão e a cunhada perfeitos. Serena, também está grávida, o que deixa Helen cheia de expectativas sobre o esta gravidez em conjunto. Na aula de preparação para o parto, onde era suposto estar com o marido, o irmão e a cunhada conhece Rachel. Sozinha, porque todos eles arranjaram desculpas para não aparecer, estabelece amizade com Rachel.
Mas Rachel está longe de ser a grávida perfeita, com a família perfeita. Ela fuma, bebe e fala alto, não quer falar sobre o pai da criança, e Helen vê ali a oportunidade para ‘um novo projeto’.
Um thriller viciante, que não consegui largar até terminar, porque apesar que não percebermos no imediato onde está o crime, queremos sempre saber mais sobre cada personagem. Todo o cenário envolvente do livro acaba por se tornar misterioso e estamos sempre a tentar perceber o que está à espreita, uma vez que o discurso direto das personagens é interrompido em alguns capítulos para dar ‘voz’ a outra história que por ali se passa.
Confesso que ao nível na empatia, Helen não foi (para mim) a personagem que mais criasse empatia. Os seu olhar inocente, a incapacidade de falar por si e a passividade de vítima faziam-me querer ir lá dar-lhe um abanão.
O desfecho do livro está tão bem conseguido que até há uma explicação para esta minha falta de empatia para com a personagem principal.
O thriller acabou de sair em Portugal e está disponível aqui.
O Diário de uma Despenteada 