O livro mais esperado do meu verão, assim que chegou às livrarias, foi logo meu! Ou não fosse o Jöel Dicker um dos meus autores preferidos.
O caso Alaska Sanders foi muito fácil de ler, confesso que devorei o livro em menos de nada.
Joel Dicker, já nos habituou a enredos complexos, cheios de reviravoltas com finais muito bons e este não foi excepção. – Admiro a sua imaginação, porque a história dá sempre uma volta enorme, mas no final tudo faz sentido.
No entanto, começo a perceber que os ingredientes com que cozinha a narrativa acabam por ser sempre quase os mesmos: as ferramentas que usa para manter o suspense, a extensão do livro, a introdução de personagens que nem sempre vivem da história e a busca por um desenlace surpreendente, que embora muito bem explicado, não é logo perceptível.
O facto de conhecer o autor, fez-me chegar com alguma rapidez ao culpado, confesso não foram as ‘pistas’, mas sim o já saber ‘onde procurar’.
Apesar do tamanho do livro, é muito fácil e rápido de ler. O Dicker é um bom contador de histórias e um bom criador de tramas, gosto muito da forma como compõe os crimes.
Recomendo a leitura, mas se puderem ler primeiro ‘A verdade sobre o caso Harry Quebert’, façam-no. Além deste livro ser o terceiro da série Marcus Goldman, o Caso de Alaska faz imensas referências ao primeiro, mais do que ao segundo ‘O livro dos Baltimore’.
Depois de tantas férias que tive este ano, devo partilhar que foi o livro que mais vi nas mãos das pessoas, vi edições em português, espanhol, francês e inglês!
O Diário de uma Despenteada 